Ninja Gaiden Master Collection | Ryu Hayabusa está de volta!
24/06/2021Minha história com a série Ninja Gaiden vai mais ou menos até a minha infância, já que um dos primeiros jogos que eu joguei na vida, foi justamente Ninja Gaiden 2: Dark Sword of Chaos, que estava disponível num cartucho 4-em-1 (comum de ver por aqui), que tinha Super Mario Bros. 3, Double Dragon II: The Revenge, Super Contra (que no menu do cartucho aparecia como Super Condola) e o já supracitado Ninja Gaiden 2.
O fato de eu não conseguir passar do segundo boss nem com reza braba é um atestado a dificuldade burlesca do clássico do NES, mas ainda assim, foi um bom contato porque apesar da minha falta de habilidades, era um jogo legal.
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Ao longo do tempo, eu meio que fui cruzando um pouco o caminho com Ninja Gaiden, seja no início dos meus contatos com emulação, com o protótipo do Ninja Gaiden de Mega Drive, seja quando eu escrevia pro site Gamers Invaders, que eu escrevi uma análise do Ninja Gaiden Shadow (o primeiro Ninja Gaiden que eu terminei), ou na minha época de jogador de DS, onde massacrei minha tela terminando o Ninja Gaiden do portátil, e vindo em tempos mais recentes, como quando a Koei Tecmo achou que era uma boa ideia entregar Ninja Gaiden ao “ocidentalizador” Keiji Inafune (e os resultados não foram lá dos melhores, mas de qualquer maneira, preciso rejogar Yaiba um dia) e ainda mais recentemente, quando no PlayStation 3, pude jogar um pouco do Ninja Gaiden 3 e do Sigma 2, mas não muito porque meu PS3 morreu.
Por isso, foi praticamente destino quando anunciaram este ano a coletânea com a trilogia moderna de Ninja Gaiden para os consoles modernos. Contendo as revisões Ninja Gaiden Sigma, Ninja Gaiden Sigma 2 e a versão melhorada de Ninja Gaiden 3, Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge.
Será que os jogos resistiram ao teste do tempo, ou são um produto que deveria permanecer no passado?
Vingança, Demônios e Novela Mexicana
Os tons de cada um dos jogos da trilogia Ninja Gaiden moderna são distintos. No primeiro jogo, Ryu sai em uma jornada até um tanto egoísta, por assim dizer. Após uma sessão de treinos, o vilarejo Hayabusa é atacado e a Dark Dragon Sword, uma espada maligna que o clã Hayabusa vigia, é roubada por um misterioso grupo. A busca de Ryu por vingança o leva ao Império Vigoor, onde ele acaba por encontrar a caçadora de demônios Rachel.
O segundo jogo (que tecnicamente é o terceiro, já que há o Ninja Gaiden Dragon Sword conectando Ninja Gaiden e Ninja Gaiden 2) traz Ryu lutando contra o Clã da Aranha Negra, que roubara a estátua demoníaca (e atacara o vilarejo Hayabusa DE NOVO) para os Greater Fiends, que planejam ressuscitar o Arquidemônio e dominar o mundo… Ou algo do tipo. Junto dele, está Sonia, uma agente da CIA que o procura para pedir sua ajuda. Dessa vez, ele não tem a ajuda direta de Rachel, porém, tanto ela quanto Ayane ajudam Ryu nas sombras.
E o final da trilogia sai um pouco do tema mais místico de seus antecessores, e embarca em algo mais centrado no mundo real (ou quase isso).
Ryu tem que lidar com um grupo terrorista, chamado de Legião dos Alquimistas, porém em um combate com um dos membros do grupo, Ryu acaba sofrendo uma maldição (depois de virar um Smurf próximo do fim do primeiro jogo) e seu braço fica parecendo um quibe cru depois de uma semana ao ar livre. Com essa maldição, ele precisa deter o grupo, que quer criar uma deusa artificial para dominarem o mundo.
Em termos de roteiro, não são exatamente as obras mais originais, mas analisando dentro do contexto dos jogos em si, há uma diferença visível. Enquanto que Ninja Gaiden Sigma e Ninja Gaiden Sigma 2 usam o mínimo necessário de cutscenes para mostrar a história, já Ninja Gaiden 3 é lotado de cutscenes, e o jogo tenta ainda dramatizar as coisas com a questão da Mizuki e sua filha Canna. Isso deu um lado mais humano ao Ryu, mas por Deus, ainda que não sejam compridas a nível Kojima, as cutscenes do Ninja Gaiden 3 parecem mais longas do que realmente são.
A jogabilidade: Evolução e regresso a cada jogo
Primeiramente, um negativo aqui: Apesar de estarem numa trilogia e serem vendidos como tal, os jogos são tratados individualmente no console, você não baixa um pacote inteiro, como na trilogia de Uncharted por exemplo (é a única outra coletânea de remasters que tenho, pra efeitos de comparação), mas sim cada jogo separado. Então, não tem menu de acesso ou extras acessíveis.
A versão Digital Deluxe vem com um artbook digital e a trilha sonora, e tenho certeza de que são arquivos separados.
Vamos começar pela parte importante: Esse é um daqueles jogos que você não precisa ter vergonha de jogar na dificuldade mais fácil. Especialmente se você não for habilidoso em jogos de ação… Porque Ninja Gaiden não vai pegar leve com você nem no easy.
No Ninja Gaiden original, o jogo é mais cadenciado, mas não por isso menos difícil. A ação é desenfreada, você precisa dominar o bloqueio, a esquiva e contra ataque, variando os botões de ataque utilizados. A estrutura dele é quase a de um Resident Evil, ou mesmo um Metroidvania, eu diria. Você precisará fazer um bocado de backtracking.
Existem outras armas, além da Dragon Sword que você pode coletar/comprar e fortalecer, utilizando as esferas de essência, deixadas por inimigos derrotados. O fortalecimento dessas armas (e a compra de itens de cura/habilidades) é feito na loja do Muramasa, usualmente nas estátuas, ou falando com o próprio, quando o encontrar.
Uma das coisas, advindas da versão de Playstation Vita (Ninja Gaiden Sigma Plus), foi a dificuldade Hero, destinada a jogadores menos habilidosos.
O que ela muda em relação ao jogo normal, é que quando o jogador estiver com a vida baixa, o personagem (Ryu ou Rachel) entrará no Hero Mode, no qual a esquiva e defesa dos ataques do inimigo será sempre automática e você terá Ninpo Automático. Porém, o Hero Mode funciona por tempo limitado, então é sempre bom ter um item de cura para que você possa abusar dessa mecânica e tornar a jornada um pouco menos desgraçada.
Apesar da variedade de armas, jogabilidade fluída e melhorada em relação ao Ninja Gaiden original de Xbox, um problema presente no jogo é a câmera, que em Ninja Gaiden/Sigma é… Uma porcaria.
Sim, ela não atrapalha TANTO a ação, mas em momentos de exploração, a câmera vai ser um inconveniente maior do que o teclado que uso pra digitar esta análise (que fica desconectando nas piores horas possíveis).
As três missões extras com a Rachel, advindas da versão Sigma, são uma lufada de ar fresco porque caramba, olha a arma IGNORANTE que a Rachel usa, isso é legal pra caramba. Ela não tem o wall-run ou os wall-kicks do Ryu, mas as fases com ela não fazem uso dessas mecânicas.
Ao me preparar pra escrever esta análise, eu dei uma olhada nas páginas do Ninja Gaiden e Ninja Gaiden 2 na Wikipédia, e li que uma das críticas ao Ninja Gaiden 2 era de que o jogo “não evoluiu em relação ao primeiro”.
E isso não era crítica recente, mas de quando o jogo saiu em 2008 no Xbox 360. Aí depois os jornalistas se perguntam porque ninguém respeita a imprensa de jogos… Pfft. Enfim, Ninja Gaiden Sigma 2, em relação ao Sigma original, muda da água pro vinho.
A dificuldade do jogo (mesmo no Hero) aumentou, já que você pode carregar menos itens de cura (seis, somados, contra os quinze do jogo anterior) e menos itens de recuperação de Ninpo, os inimigos estão mais brutais e tem aquele maldito Dragão de Água, odiado por 13 dentre 10 jogadores de Ninja Gaiden, mas em contrapartida… Ryu é mais ágil, os combos são muito mais fluídos e você consegue fazer um Izuna Drop com poucos botões.
Sim, a jogabilidade em Ninja Gaiden Sigma 2 dá uma melhorada imensa em relação ao primeiro jogo.
Algumas armas foram nerfadas, (e foram adicionadas MAIS armas) e felizmente o Team Ninja se livrou da porcaria do Backtracking, então nada mais de ficar perdido porque precisa pegar coisas na puta que pariu pra levar pra outro lugar e fazer isso e aquilo.
As essências passaram a ser usadas somente para a compra de itens (e ficaram mais escassas), já que o upgrade das armas do Ryu passou a ser feito sem custo na loja do Muramasa (porém apenas um upgrade por loja com a luz azul).
Dessa vez, além do Ryu, existem missões novas da versão Sigma 2, onde jogamos novamente com a Rachel, com a Momiji e com a Ayane, e elas dão uma variedade, pois cada uma possui combos próprios e na minha opinião, as melhores partes do jogo são justamente com elas.
O Hero Mode está de volta do primeiro jogo, mas aqui ele não garante mais o Ninpo infinito, o que não é um problema tão grande assim, ao contrário do que o fato me fez pensar a princípio.
Os chefes estão mais inteligentes, então os Ninpos não são tão eficazes contra ele Por outro lado, a barra de tempo do Hero Mode está mais visível ao jogador, e não é um círculo com um monte de Kanjis que me levou um bocado de tempo pra perceber que era um relógio.
Um dos problemas relativos a versão Sigma de Ninja Gaiden 2, é que provavelmente por conta da classificação indicativa no Japão, muito da sanguinolência do jogo foi cortada. Ainda há decapitações e desmembramentos, mas o sangue foi embora e o que temos é algo violeta brilhoso.
Não que isso realmente faça diferença pra mim, eu já não tenho mais quinze anos pra ficar OOOOH, SANGUE, BRUTALIDADE. Mas sei lá, se você é um Edgylord que coloca sangue como prioridade ao invés de um gameplay brilhante, vai ficar desapontado com o jogo… E eu estou aqui, julgando você, Edgylord, apontando meu dedo na sua cara e rindo.
Enfim, como Ninja Gaiden Sigma 2 é um jogo sem backtracking e mais linear, ele pode parecer um pouco mais curto que o primeiro. Ah sim, e graças a deus, consertaram a maldita câmera e tiraram as seções de plataforma com obstáculos, e não tem mais uma seção de fuga, como no fim do Ninja Gaiden, porque juro por Deus, se eu tivesse que encarar mais uma seção como aquela, eu certamente faria algo não muito cristão… Não, não isso que você tá pensando!
Agora, quanto ao Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge… A primeira coisa que posso dizer é: Tem um jogo muito bom querendo sair, sério. O combate é sanguinolento e gostoso, quando funciona, as boss battles são divertidas e as missões com a Ayane são boas.
Eu gostei até mesmo do roteiro, mesmo ele parecendo ter saído de uma novela mexicana. Mesmo uma das principais reclamações quanto ao Ninja Gaiden 3 Vanilla, a falta de variedade das armas, não me afetou tanto assim porque eu utilizei no meu playthrough somente a espada, e posteriormente as duas espadas. Porém, muitas das decisões de Ninja Gaiden 3 foram errôneas por diversos motivos.
Primeiramente, o tamanho das missões: Ninja Gaiden Sigma possui 19 missões, 3 delas com a Rachel. Ninja Gaiden Sigma 2 possui 17 missões, sendo 1 com a Rachel, 1 com a Momiji e uma com a Ayane. Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge possui dez missões, sendo duas com a Ayane. Só que as missões normais parecem durar pra sempre. Sim, ele é relativamente mais curto que os outros, mas isso não dá desculpa para as missões parecerem durar pra sempre.
Outra decisão ruim, basicamente ao invés do Ninpo ser por unidades, como nos dois jogos, ele está atrelado a barra de Ki, que enche conforme se bate nos inimigos.
O que é contra intuitivo, já que muitas vezes, o uso de um Ninpo está na estratégia de limpar um grupo de inimigos, ou proteger Ryu daqueles malditos peixes voadores, como eu os odeio e odeio o Tomonobu Itagaki por tê-los criado no Ninja Gaiden de Xbox… Aliás, sabia que originalmente o Reboot de Ninja Gaiden seria um jogo de Dreamcast? Porém a ideia foi descartada quando a SEGA anunciou a morte do console.
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Um ponto “positivo” por assim dizer, é que ao contrário dos jogos anteriores, o Hero Mode não tem limite de tempo, o que deixa as seções menos cabreiras e os chefes um pouco menos complicados… Se eles não esquivassem o tempo todo. Estendendo os combates além do que precisaria.
Continuando a torrente de reclamações, voltamos aqui… Não há itens de cura no jogo, o que deixa as coisas artificialmente mais difíceis.
Há como recuperar HP, claro. Usando a técnica de meditação (que é perfeita pra uso num jogo onde tudo é frenesi ¬¬) , ou o Steel in Bones, que é uma das finalizações que mesmo durante o jogo eu não faço a menor ideia de como se faz. Ou nos save points.
O sistema de upgrade/compra de armas e Ninpos se dá por uma “árvore” de habilidades. Ao menos isso é um positivo porque evita de ficar limitado as lojas/estátuas do Muramasa.
O jogo também se escora excessivamente em Quick-Time-Events para diversas coisas que honestamente, não ligaria que só acontecessem em CG’s mesmo. Seja trechos de boss battles, ou de fases, terão diversos momentos onde comandos precisarão ser feitos. Às vezes, o erro só custa um pouco de HP, mas em alguns casos, o erro leva a morte.
E esse foi o Ninja Gaiden que mais morri, mesmo o primeiro tendo momentos platformer bosta e a parte final imbecil. Por sorte, boa parte dessas mortes vinham acompanhadas de um checkpoint próximo. E é aquilo, no começo você acha até legal, mas com o tempo, tudo o que vem é um suspiro resignado.
E de fato, as partes de Ninja Gaiden 3 que mais me diverti, foram justamente as duas missões com a Ayane, primeiro, porque elas eram um contraponto ao tom melodramático novela mexicana de Ninja Gaiden, e segundo, novamente, as interações entre Ayane e Irene eram genuinamente legais, e por fim as cutscenes nessas duas missões eram mantidas no mínimo necessário para convergir o que o jogo queria passar, ao contrário das cutscenes do jogo normais que se estendem a beça.
E um último ponto que posso elogiar Ninja Gaiden 3 aqui… Felizmente não há seções subaquáticas no terceiro jogo. Nadar no Ninja Gaiden Sigma e no Sigma 2 era um absoluto cú.
Graficamente, só há uma reclamação…
Durante 94% da jogatina, eu posso afirmar sem sombra de dúvida que graficamente, os três jogos sobreviveram ao teste do tempo, já que ainda que mostrem a idade (Sigma é de 2007, Sigma 2 de 2009 e Razor’s Edge de 2012), os cenários são maravilhosos.
No primeiro jogo inclusive, o Império Vigoor tem influências Árabes na escrita, e outras, passando uma ideia meio global. Eu fiquei genuinamente maravilhado quando cheguei em uma etapa do Sigma 2, tamanho o esmero dos cenários.
E os modelos dos personagens… O Team Ninja sempre faz modelos impressionantes, por quaisquer motivos que sejam. Claro, alguns obviamente terão mais esmero que outros. A Momiji será mais detalhada do que o NPC mercenário que irá morrer em 5 segundos. E o design dos demônios e chefes humanoides casam bem com o tema místico dos dois primeiros jogos.
Claro, novamente, nem todos os demônios terão um bom design, o monstro de tentáculos não tem a mesma imponência que o Arquidemônio na forma verdadeira.
Para a movimentação dos personagens, o Team Ninja chamou artistas marciais para fazerem a captura de movimentos, porém… Elas não foram transpostas para o jogo de maneira fiel, mas sim usadas como referência para os animadores colocarem o toque místico, sobrenatural, mágico aos golpes, dando uma mistura de credibilidade e fantasia.
E quanto as CG’s… Aí podemos dividir em dois grupos. As cenas geradas em tempo real com a engine dos jogos são ótimas, não tenho nada a reclamar delas. Porém as cutscenes pré-renderizadas no Ninja Gaiden Sigma…
Bem, elas deixam claro a época em que o jogo foi feita, e tem até iluminação e efeitos diferentes do jogo. Sem contar que elas parecem um pouco granuladas.
Felizmente, as CG’s pré-renderizadas de Ninja Gaiden Sigma são pouquíssimas, a ponto de ser uma reclamação breve.
Sonoramente fabuloso
Primeiro de tudo, quero dizer que sequer joguei com o áudio em inglês, então não posso tecer comentários relativos a dublagem americana do jogo.
Mas, considerando que a trilogia Ninja Gaiden veio numa época em que dublagens de jogos japoneses nos EUA começaram a ficar decentes, arrisco afirmar que a dublagem americana é competente. Porém meu lado weeb faz com que eu jogue sempre com o áudio em japonês (até mesmo jogos como Darksiders e Biomutant);
Enfim, a dublagem dos jogos é competente, e em um caso em específico, eu sequer notei que tinham trocado um dos dubladores (Takeshi Aono, dublador do Muramasa faleceu e fora substituído por Bin Shimada, e suspeito que a morte do Aono tenha sido o motivo da retirada da loja do Muramasa no terceiro jogo).
Alguns dos dubladores eu conheço justamente porque os personagens em si são figuras recorrentes em Dead or Alive. Uma pena que alguns deles tenham sido desperdiçados (*cof cof * Youko Kuwashima *cof cof *) com meia duzia de coisas pro modo de missões.
A trilha sonora dos jogos é fantástica, embora não tenham a pegada da trilha dos jogos de NES, são excelentes músicas em si. E embora eu tenha dito que não tenham a pegada do NES, isso não é necessariamente ruim, já que não se prende muito a nostalgia para passar um clima (deixe isso para os crossovers, como Warriors All-Stars e Warriors Orochi).
As músicas tem uma pegada que mistura eletrônico, com alguns instrumentos japoneses e o resultado final são músicas que ajudam o clima frenético da jogatina.
Será que isso é um prelúdio de um quarto jogo?
Apesar de não estar organizadinha feito coletâneas tipo as de Devil May Cry e Uncharted, Ninja Gaiden Master Collection traz para um novo público, um personagem icônico da indústria e aos que jogaram seus jogos em outras plataformas, a oportunidade de revisitar esses jogos em uma plataforma mais conveniente (eu mesmo tenho o Sigma 2 de Playstation 3 e tive o Ninja Gaiden 3 na mesma plataforma).
Serão boas horas explorando, combatendo e xingando a mãe de cada programador e artista envolvido na trilogia. Na transição entre os títulos do PS3 usados como base e as versões remasterizadas, NADA DE VALOR foi perdido. Se eu recomendo a compra? Sim. Mas vá sabendo o que o espera, mesmo que haja um modo para iniciantes, a jornada ainda será difícil.
Ninja Gaiden Master Collection está disponível para Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.
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Esta análise foi feita com base na versão de Playstation 4 (e agradeço ao Chora_BR que me ajudou PRA CARALHO) a comprar esse jogo no meu aniversário.