Trails and Traces: The Tomb of Thomas Tew | O Review
12/07/2021Eu queria colocar um subtítulo longo para a análise pra fazer piada com o título excessivamente longo do jogo, mas resolvi fazer um contraponto com um título curto. É, totalmente não foi porque não consegui fazer uma piada com a quantidade de T’s no título do jogo. Não senhor.
Enfim. Lembro de ter dito em algum review por aqui pelo site (que não lembro qual foi porque escrevi muitos), que estava pegando gosto por jogar adventures point’n click. (E a propósito, desinstalei Post Mortem e Still Life do PC, porque francamente, jogar point’n click no touchpad do notebook é 100% derrota.).
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Pois bem, o título de hoje é mais um point’n click que tive a oportunidade de jogar, o trabalho (quase) de um homem só, “Trails and Traces: The Tomb of Thomas Tew”, desenvolvido pela Because Because Games em 2019 para PC e lançado em 2021 pela Ratalaika Games no PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.
Procurando as pistas de um pirata morto
Em 1695, o pirata Thomas Tew, durante um ataque a um navio mongol, foi atingido por uma bala de canhão e aparentemente morreu… Ou será que não?
Nos dias de hoje, o Detetive Particular James Labbett pega o casa de um desaparecimento, que muda de rumo e se torna uma aventura para descobrir a verdade do que aconteceu com Tew. Só que ele não é o único interessado nisso.
A trama do jogo se desenvolve num ritmo muito rápido, o que começa com a ajuda a um desabrigado, passa para um caso de desaparecimento e depois a busca de pistas sobre um artefato que pode colocar o mundo em risco.
Um adventure a moda antiga
O jogo é um point’n click, então basicamente espere as coisas comuns ao gênero. Clique num ponto da tela para ir até ele, resolva enigmas desnecessariamente complicados e no geral, exerça sua criatividade. Talvez a maneira com que Deponia tenha sido portado para consoles me deixou despreparado, já que não há como mover o personagem com o analógico, somente clicando com o ponteiro.
E assumo aqui também que ter jogado dois adventures consecutivos (Thomas Tew e Sumatra: Fate of Yandi – Falaremos sobre esse aqui em uma outra ocasião), os dois me confundiram um pouco porque ambos possuem maneiras diferentes de acessar o inventário.
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No geral, Trails and Traces: The Tomb of Thomas Tew é um jogo curto que pode ser terminado em cerca de uma hora se você souber o que estiver fazendo (ou um pouco mais se você for bobo o suficiente para explorar todas as possibilidades, tipo, usar o megafone em alguma pessoa aleatória).
O humor do jogo não me capturou tanto, é uma coisa subjetiva, mas o fato é que eu gostei mais do jogo quando ele não tentava me fazer rir. Porque por mais absurda que a história seja, ela meio que funciona.
Os gráficos desse jogo… Existem
A princípio, os gráficos do jogo me assustaram, porque eles pareciam diferentes. A arte promocional do jogo não te prepara para o que está in-game, mas você se acostuma rápido com os gráficos em pixel-art do jogo. Eles não são os mais belos, mas os cenários dão muitas vezes uma ótima impressão de 3D com o uso das cores e ângulos pra simular profundidade. A movimentação dos personagens na tela é… Divertida, por assim dizer, e com isso me refiro a parecer que eles estão com assaduras e andam feito pinguins.
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O jogo se destaca na dublagem, que consegue deixar o jogo mais divertido. Boa parte dos personagens foi feita pelo próprio programador do jogo. A trilha sonora… É funcional. Não me recordo bem das músicas, pois faz algum tempo desde que terminei ele. Mas ela não ofende quando usada e isso é algo a se considerar.
É divertido, mas não é essencial
Trails and Traces: The Tomb of Thomas Tew é um jogo ligeiramente divertido e curto, mas se você está com aquela ânsia de point’n clicks, existem alternativas melhores no mercado. Dá pra aguardar alguma promoção se quiser jogá-lo.
O jogo está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch e PC.
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Essa análise foi feita com uma cópia digital de PlayStation 4 gentilmente cedida pela Ratalaika Games.