Lady in a Leotard with a Gun | Não
07/11/2021Lady in a Leotard with a Gun é um jogo horrível e fez com que eu repensasse minhas escolhas de vida.
Pronto, podem ir embora, isso é tudo que eu tenho pra falar sobre esse jogo…
Sério, fechem o browser, troquem a aba, vão atrás daquela pessoa especial. Vocês vão ter algo melhor…
Tá, vocês querem mesmo que eu sofra escrevendo sobre essa porcaria de jogo? Então tá.
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Tempos atrás, eu falei sobre um jogo cretino chamado Lizard Lady vs the Cats, e o autor dele lançou mais alguns jogos na PSN (e estranhamente um deles saiu no Steam), a maioria deles por 2,60 (50 centavos de dólar) e pelo menos um deles por 1 dólar.
Recentemente, eu estava em um stream da Sophia Narwitz (que costuma vez ou outra fazer maratonas com jogos questionáveis, e alguém no chat mencionou que o criador estaria lançando um jogo na mesma pegada de Lizard Lady. E o jogo saiu.
Apresento você, os horrores de Lady in a Leotard with a Gun, um jogo que faz Lizard Lady vs the Cats parecer Gears of War.
Não temos um roteiro, apenas atire nos inimigos
O jogo não tem um roteiro, apesar do criador dele confirmar que é meio que uma prequel (e na verdade foi feito ANTES de Lizard Lady vs the Cats), mas que por alguma razão ele resolveu lançar na PSN depois… Será que ele usou o Lizard Lady como pequisa de mercado de jogos ruins? Questionamentos.
Então, vou tirar algo aqui do meu orifício anal em talvez dez minutos, desejem-me sorte.
Um dia, a Lady que definitivamente não é de Devil May Cry, estava entediada, até que viu o Brasil Urgente com o Datena e alguma matéria altamente tendenciosa associando jogos a violência, com dados tirados do cu. Inspirada por tais palavras, ela resolveu partir em um rampante de fúria e matar os membros de uma gangue denominada Cats…
Só que ela não saberia que esse rampante de fúria geraria uma reação em cadeia que só veríamos no próximo jogo. E que o ódio dela geraria bolhas que a transformariam numa criatura que parece um lagarto no próximo jogo.
Se você que está lendo essa análise, não entendeu nada, imagine eu que estou tendo que escrever e lembrar desse jogo. Coisas que faço para o entretenimento das massas.
No momento em que escrevo essa linha, acabo de voltar do banho, pensando que ainda tem outros dois jogos que preferiria estar falando sobre, mas serão assunto pra outros reviews. Se eu estou enrolando pra aumentar o texto? Claro que não.
Minimamente funcional, mas pior que Lizard Lady
Considerando o lixo que tem na PSN, especialmente se tratando dos jogos da Yash Tech Future, ou da Sabec, Lady in a Leotard with a Gun é um jogo funcional.
Não possui bugs que impedem o progresso, erros grotescos de programação, ou crasha assim que você abre o jogo, como os jogos da YFT, tampouco é algo que minimamente representa um jogo, como as porcarias que a Sabec vomita no Switch e PS4… Os caras fizeram Calculadora e tem a pachorra de cobrar 10 dólares por isso. Enfim, comparando com esses jogos, ele é funcional. O que não quer dizer que ele é bom.
O jogo é um Third Person Shooter na mesma pegada de Lizard Lady, ou seja, mate todos os inimigos e vá para a saída. Os controles são basicamente os mesmos, exceto… Que aqui não temos o utilíssimo botão de travar a retícula ridícula que chamam de mira num inimigo, deixando o trabalho ainda mais chato que no titulo anterior.
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Mas nem tudo nesse jogo é uma caca, algumas coisas podem ser elogiadas em meio ao chorume gamístico, como o fato de que temos uma variedade de inimigos maior que seu sucessor, ainda que a inteligência artificial desses inimigos seja praticamente inexistente, pra não dizer nula.
O design de fases, ao invés dos espaços abertos de Lizard Lady, são corredores estreitos, salas largas, um autoscroller, uma fase com progressão em 2D, uma pseudo arena e um deserto onde se anda a 1km por hora. As balas do jogo são infinitas e não há uma barra de vida, ao invés disso sua saúde é ditada por um número, provando que ele bebe da fonte de DOOM… Depois de ter DOOM ter sido devorado por um boi, defecado, transformado em Milk-Shake de merda e sido bebido por um transeunte desatento que vomitou pela Avenida Rio Branco inteira…
E já que o assunto é DOOM, queria fazer uma pequena pausa no review desse jogo para dizer uma coisa. Recentemente joguei o DOOM clássico no PS4… E adorei o Capítulo 1. Já o capítulo 2 achei chato pra cacete. Voltando a programação normal.
E vou ser honesto, apesar do design de fases do jogo ser um cocô, eu quase curti a ideia da fase com jogabilidade 2D… Só que a jogabilidade ainda é ruim assim mesmo.
Ao menos não parece ter sido vomitado por um ZX Spectrum
Esse é o melhor elogio que posso tecer aos gráficos de Lady in a Leotard with a Gun. Porque minha nossa senhora, é um jogo feio.
Os personagens parecem ter sido esculpidos por um bêbado com a mínima noção de como se parece um humanoide, e como a iluminação do jogo não é das boas, eles não são lá muito distinguíveis.
A protagonista parece a mesma de Lizard Lady vs the Cats, mas sem a textura de lagarto e as cores do ZX Spectrum. E como disse no título desse trecho da análise, o jogo não tem a paleta de cores com exageros de Azul bebê, magenta, amarelo e preto.
Os cenários possuem usualmente não possuem texturas, sendo cores chapadas, e em alguns casos, algumas texturas, mas nada que salve. Ele consegue a proeza de ao mesmo tempo ser mais bonito e mais feio que Lizard Lady. Talvez por não usar o Speccy como referência de cores.
Os efeitos sonoros são os mesmos de Lizard, e as músicas são esquecíveis. Eu quero terminar esse review, então fico por aqui.
Evite esse jogo, por tudo que é mais sagrado
Eu devo ter mijado no túmulo de Jesus em uma vida passada. Só assim pra Deus ter colocado na minha cabeça que seria uma boa ideia jogar Lady in a Leotard with a Gun. É um jogo que consegue ser pior que Lizard Lady vs the Cats, e não tem o roteiro absurdo e sem sentido do mesmo. Faça um favor a si mesmo, e passe longe dele. Não vale a pena, nem como meme.
Lady in a Leotard with a Gun está disponível para PlayStation 4, e essa análise foi possível graças ao fato de que eu não tenho amor a minha vida.