Pretty Girls Speed | Sem tempo pra conversa, irmão
20/02/2022Um tempinho atrás, eu zerei o Star Wars: Jedi Fallen Order (ou é Star Wars Jedi: Fallen Order?). Não sei, mano. Enfim, eu gostei do jogo e esse jogo me lembrou que nas mãos de gente competente, Star Wars pode ser divertido.
Dito isso, baixei o outro Star Wars com single player disponível no EA Pass. E amigos, Star Wars: Squadrons é um porre.
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A história é desinteressante, os controles são ruins e o criador de personagens é uma bosta. O que isso tem a ver com o jogo da análise de hoje? Nada, mas era algo que eu precisava colocar pra fora.
A série Pretty Girls sempre ofereceu uma mistura de jogo simples com boa apresentação, sendo na maioria das vezes, jogos que você pode pegar e jogar no seu ritmo, e se desafiar tentando melhorar seus tempos. Ou em alguns casos, sua capacidade de blefar, como nos jogos de Poker.
Porém, em sua maioria, são jogos de desafio solo, com ameaças externas, em casos como PG Panic! e PG Breakout. Mas bem, dessa vez, a ZOO Corporation decidiu ir por um outro caminho com Pretty Girls Speed, o mais novo lançamento da série.
Velocidade e precisão… E um pouco de estratégia
O cerne principal da jogabilidade de Pretty Girls Speed é parecido com o Jewel Match Atlantis Solitaire, você tem um deck de cartas e precisa acabar com ele, usando as cartas que estão no meio da tela, selecionando uma da sua mão que seja maior, ou menor que a carta da tela. A questão é que… Há uma oponente do outro lado que fará o mesmo, então você precisa ser rápido.
Você pode selecionar as cartas usando teclas de atalho (1, 2, 3 e 4), o direcional do controle ou o mouse. Como o adversário também vai fazer, você precisa ser rápido e preciso, porque um segundo de hesitação é tudo o que seu adversário precisa pra colocar uma carta do deck dele lá.
Quando nenhuma das cartas de sua mão e da mão adversária puder ser colocada no meio da tela, a próxima carta dos dois baralhos irá ser colocada automaticamente, dando a possibilidade da partida continuar.
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O modo principal consiste de 10 duelos, cada duelo decidido numa melhor de três, então no caso de você perder a primeira, há sempre a chance de recuperação.
As partidas tem um pouco de RNG envolvido nas cartas, mas não chega a ser um trabalho muito difícil vencer os dez duelos. E pode não parecer, mas a natureza veloz dos duelos é o que torna a experiência de Pretty Girls Speed, algo bem divertido, quase como se estivéssemos num jogo de luta.
Como modo complementar, existe um Modo de Desafio, com 100 níveis, constituídos de partidas únicas, com a dificuldade crescente, e neles a IA da CPU é mais hesitante do que no Modo de Batalha. Enquanto que no modo principal, a CPU é agressiva de cara, nos desafios, a IA vai ficando agressiva conforme avançamos.
Existe um pequeno toque de estratégia, especialmente nos momentos onde o jogo para porque não dá pra colocar cartas no monte do meio da tela, aí é necessário analisar que carta você vai colocar (quando há apenas a sua mão), e se ela vai ajudar seu oponente ou você pode continuar o combo.
Um passo atrás no departamento gráfico
Em relação a Pretty Girls Rivers, o jogo definitivamente é um passo atrás, já que o modo Diorama não está presente. Não só isso, mas apesar de ainda contar com uma boa apresentação, ela é um pouco mais crua que o PG Rivers. Ainda temos os sprites das meninas, mas eles não aparecem o tempo todo, assim como os cenários.
A trilha sonora complementa bem a ação, não é chiclete como em PG Klondlike Solitaire ou PG Panic!, mas não chega a ser ruim. E as vozes, novamente são vozes extraídas das visual novels da Norn/Miel, que podem ou não fazer sentido dentro do jogo, provavelmente não.
Eu toparia uma versão com online vs pra dois jogadores
A natureza veloz de Pretty Girls Speed, é o maior destaque do jogo. É um jogo que você precisa de reflexos bons, um pouco de sorte e pensamento rápido. Num mundo ideal, teríamos esse jogo com um modo online com disputas entre dois jogadores.
Pretty Girls Speed é viciante, e apesar dos gráficos serem um passo atrás na série (assim como a falta de um modo de visualização/ diorama), é um jogo que recomendo pra quem quer algo diferente. Não chega a ser caro, então vale a pena a sua compra.
O jogo estará disponível a partir do dia 24 de fevereiro para PC.
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Esta análise foi feita no PC com uma cópia do game gentilmente cedida pela ZOO Corporation.