Sakura Succubus VI | Mas pode chamar de & Knuckles do Sakura Succubus V
26/07/2022Eu queria muito ter ideias, ou saco pra levar meus projetos de visual novel adiante. Só que uma parte, uma pequena, mas grande parte, fica no meu caminho. No caso, são os recursos, porque não adianta de nada você ter um roteiro ou mesmo conseguir programar, se não consegue os recursos para fazer sprites, cenários ou CG’s, esse tipo de coisa custa dinheiro, uma coisa que não tenho.
O que isso tem a ver com a análise de hoje, você se pergunta: Absolutamente nada. Bem, talvez só o fato de que o jogo analisado é uma visual novel. Então vamos lá.
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A série Sakura, da desenvolvedora Winged Cloud tem muitas iterações, e algumas até mesmo viram subséries, como Sakura Beach, Sakura MMO e Sakura Gamer, alguns tem conteúdo adulto, outras não, e a qualidade do roteiro varia bastante. Mas, por alguma ironia do destino, uma das subséries que conseguiu se manter, foi Sakura Succubus, que não apenas conseguiu ser bem sucedida, como foi uma das primeiras que chegou aos consoles, graças ao porte da Gamuzumi para PlayStation e Nintendo Switch.
E obviamente, a série foi ganhando continuações aos poucos, aqui mesmo no Arquivos do Woo, falamos sobre Sakura Succubus 2, Sakura Succubus 4 e Sakura Succubus 5. E finalmente, o sexto episódio das aventuras de um fotógrafo sortudo chegou. Pegando o gancho de onde o jogo anterior terminara, como Hiroki irá lidar com o encontro com Stephania? E eu deveria fazer alguma outra pergunta inteligente, mas não estou a fim. Enfim, confira nossa análise de Sakura Succubus VI.
As aventuras de Hiroki em UM PAÍS DA EUROPA: Parte 2
Fora estabelecido em Sakura Succubus V, que Hifumi Yamamoto, atriz e campeã de Karuta, um esporte japonês com raízes portuguesas (karuta vem da pronúncia de carta, mais detalhes sobre isso na análise de Sakura Succubus V), fora convidada pela princesa de Astoria, Stephania Sofia Maria Isabella de Astoria a passar duas semanas em Astoria, com o intuito de treiná-la justamente em karuta. Hifumi aceitou com a condição de que ela pudesse levar Hiroki, assumindo o romance com ele publicamente. Indo junto por conveniência de plot, estavam Marina (que tinha negócios a realizar no país) e Hazel (que disputaria um torneio de tênis), mas devido aos compromissos, Cosmos e Ayu ficaram no Japão.
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Lá, coisas normais aconteceram, e obviamente, Elizabeth, a super empregada de Stephania que pode ou não ser uma succubus, flerta com Hiroki, e mais coisas acontecem (incluindo Hiroki e Yue, a rainha do reino das succubus e primeira namorada de Hiroki, fazerem sexo por videoconferência), até que em um ponto, Elizabeth deixa claro que deseja que Hiroki ensine a Stephania, o que é melhor da vida, e como Hiroki não assistiu Conan, o Bárbaro (O do Arnold, não o do Khal Drogo) (ESMAGAR SEUS INIMIGOS, VÊ-LOS FUGIR PARA SEMPRE E OUVIR O LAMENTO DE SUAS MULHERES!), isso quer dizer as coisas de Amor e Sexo e tal. E assim, Sakura Succubus V termina num gancho.
Sakura Succubus VI começa mais ou menos onde o jogo anterior terminara, Hiroki terá um encontro com Stephania, e é a última semana dele e seu harém (no momento reduzido) de Succubus, com isso ele tem uma estadia… Sem muita coisa remarcável (ao menos se eu não lhe dar spoilers).
Talvez seja eu, após jogar algumas novels com escolhas que fazem diferença no jogo, mas não há um grande conflito ou evento envolvendo Hiroki, como acontecera nos jogos anteriores, como quando ele estava preso no reino das succubi, ou de férias com o harém, ou tendo problemas financeiros por causa de certas idols tsunderes. É quase como se Sakura Succubus VI fosse meramente um DLC do V, o que é de se considerar, já que há 4 meses de diferença entre os jogos.
Ainda que a narrativa seja consistente, e definitivamente as cenas adultas com a Stephania e a Elizabeth sejam o que há de melhor na novel, ficamos com a sensação de que ainda falta algo. E, o jogo não termina imediatamente na volta de Hiroki e sua entourage de succubi, já que temos coisas reservadas para a volta, que deixam mais perguntas do que respostas. Talvez minha falta de empolgação seja pelo fato de que o Sakura Succubus II continua sendo o melhor da série, e também pelo fato de que faltam cenas com a Marina porque cenas com a Marina nunca são o suficiente, é o que eu sempre digo.
Padrão audiovisual da série Sakura
É meio que chover no molhado falar sobre a arte da Wanaca nos sprites e CG’s do jogo, o quão elas são lindas e a Marina é best waifu, mas enfim as personagens ganharam uma roupa diferente da que costumam usar, então, saúdo ao pessoal da Winged Cloud por isso. A mudança de cenário para a Europa, com Astoria sendo, segundo as descrições, um local parecido com os contos de fadas, é uma mudança bem vinda.
Sonoramente, é a mesma trilha competente dos jogos anteriores, não são melodias que vão grudar na sua cabeça, mas como musicas pra passar o clima da cena, seja comédia, tensão e até mesmo erotismo, elas funcionam bem, obrigado.
Será que não é hora de dar conclusão a subsérie Succubus?
Sakura Succubus já é a maior subsérie da Winged Cloud, com seis títulos, sendo que dois deles saíram num intervalo de 4 meses, e mesmo que a narrativa dela em si seja a mais sólida, estender demais pode causar estagnação e títulos medíocres.
Sei que Sakura Succubus VII está garantido porque ainda faltam coisas a serem ditas, mas talvez seja hora de colocar certos pingos nos is e concluir tudo. Ou ao menos dar um tempo e retornar depois. Porque Sakura Succubus VI é um título inferior ao V, porque parece mais um DLC do que um título próprio.
Sakura Succubus VI está disponível no momento somente para PC’s.