Dave the Diver | Análise
10/12/2024Antes de começar a jogar qualquer jogo, gosto de ver algumas análises dos games sem spoilers e algumas imagens. Quando fui procurar sobre o jogo Dave the Diver apareceu um vídeo de um YouTuber famoso escrito na tumbnail: “O melhor indie do ano”.
Juntando com algumas analises positivas decidi dar uma chance ao game que ficou disponível na PSN plus. Será que eu curti? Vou falar logo a seguir.
O mergulhador Dave
Dave é um mergulhador de águas profundas convidado a morar perto de um restaurante japonês. Ele fica responsável por obter todos os peixes que serão servidos no local. No entanto, a tarefa não é tão simples, já que o fundo do mar esconde muitos mistérios, animais perigosos e até civilizações.
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O protagonista do jogo tem tudo o que um herói não costuma ter: fora de forma, inocente e sem superpoderes. Mas, mesmo assim, é muito carismático e de bom coração. Ele possui uma roupa de mergulho, um tanque de oxigênio e um arpão, sendo que todos esses itens podem ser melhorados. Além disso, ele tem a possibilidade de adquirir algumas armas no jogo, que também podem receber upgrades.
Minigames e mais
A história principal conta com missões que envolvem puzzles e até um pouco de stealth. Gostei de como o jogo traz missões variadas, com partes fora do mar e missões de stealth fora d’água também, de forma muito criativa.
O jogo possui um calendário no qual acontecem eventos em que os pratos devem ser feitos com peixes específicos. Também há batalhas contra outros chefes de cozinha, onde o jogo muda a dinâmica para um minigame em que você precisa, de fato, cozinhar. Vale lembrar que a receita é feita com ingredientes solicitados pelo Sushiman do restaurante.
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Dave possui um celular onde você pode jogar alguns minigames, cuidar de um bichinho virtual, ver a lista de peixes que já conseguiu pegar, conferir os peixes especiais que aparecem em alguns dias específicos, fazer upgrades de armas e equipamentos, entre outras opções de gerenciamento do jogo, tudo de forma dinâmica e com uma estética agradável. Ainda falando dos minigames, também é possível criar sua equipe de cavalos-marinhos e apostar em um jogo da memória.
O Design
Dave the Diver utiliza um estilo de arte 16-bit, variando entre elementos 2D e 3D. Tudo é feito com muito capricho e ricos detalhes. O game possui um sistema de ciclos entre o dia e a noite, e não perde sua beleza em nenhum momento, mesmo com a mudança drástica de biomas ou a escuridão das profundezas do mar.
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Outro elemento muito bem trabalhado no jogo é o gerenciamento. É possível ter aquários onde você coloca peixes que pescou, e eles podem se reproduzir, o que te dá mais tempo para investir em outras tarefas. Também é possível ter uma horta, tanto fora quanto dentro do mar, para facilitar o trabalho.
O gerenciamento do restaurante permite que você altere a estética, os pratos do dia e suas quantidades, além de recrutar e treinar novos funcionários.
Conclusão
Dave the Diver é a prova de que não é preciso ter super gráficos para criar um bom jogo. Ele nos ensina que é possível oferecer uma experiência agradável e desafiadora para o jogador, com uma proposta totalmente diferente de um FPS ou de um mundo aberto cheio de missões sem graça. O que mais me impressionou neste jogo foi como eles cuidaram de cada detalhe nos personagens, dando vida a eles. Eu senti um certo apreço por todos. Ele é rico em detalhes nos cenários, nos peixes, na estética do menu… Eu, particularmente, achei incrível.
NOTA 10/10
Dave the Diver é mais um indie que me surpreende positivamente.
– Não tive problema com bugs.
– Idéia original.
– Gameplay divertida.
– Trilha sonora ok.
– Muita criatividade.