4 Jogos Clássicos que Merecem um Remake
16/01/2025 0 Por Leandro AlvesNa época do PlayStation 1, lembro-me de ficar impressionado com os gráficos dos games. Tudo parecia tão real, beirando a perfeição. Mas, hoje, percebemos que, na verdade, estávamos muito longe do ápice. Quando vejo os gráficos dos jogos atuais ou revisito algum título dos anos 90/2000, fico imaginando como seria um remake com a tecnologia de hoje.
Segue a lista de 4 games que eu gostaria de ver em um remake:
Echo Night – PS1
Lembro que, na época, tive uma certa dificuldade para entender a história por não dominar o inglês, mas, resumidamente, você acaba em um navio que desapareceu misteriosamente. Nesse navio, existem várias almas aprisionadas, e durante o jogo, é preciso conversar com elas e “viajar no tempo” para libertá-las do sofrimento eterno de permanecer no local.
No jogo, você não possui armas, sendo limitado a apenas acender a luz para se defender dos fantasmas que o atacam. O jogo conta com alguns puzzles complicados e uma atmosfera aterrorizante — e isso considerando os gráficos do PS1. Agora, imagine isso em uma versão remasterizada!
O áudio do game não era dos melhores, e em um remake, eles poderiam caprichar nesse aspecto, já que, por ser um jogo de terror, o som é uma peça crucial. A movimentação também era um pouco travada, mas no título lançado para o PlayStation 2 (Echo Night: Beyond), já houve uma melhoria nesse ponto.
Os diálogos são bem diretos, mas em um remake, seria interessante trabalhar melhor as histórias das almas aprisionadas, dando mais profundidade e contexto à narrativa.
Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories – PS1
Ah, o lendário Yu-Gi-Oh! do PlayStation 1! Para quem não sabe, o game foi lançado antes do anime e serviu como um experimento para avaliar a recepção do público. A história e as regras do jogo eram um tanto confusas, já que tudo ainda estava no início. Mas, com o universo mais elaborado que temos hoje, fico imaginando como seria um remake.
Pensando em algumas ideias, eu não seguiria exatamente a história do anime, mas criaria uma narrativa alternativa, mais consistente e alinhada com o universo do anime. O foco estaria em enriquecer os detalhes, evitar pontas soltas e explorar melhor os personagens. Além disso, incluiria mais modos de jogo ou desafios específicos para serem cumpridos em duelos, uma galeria 3D com gráficos modernos e, claro, um modo competitivo online robusto.
Com essas melhorias, seria incrível revisitar esse clássico com todo o potencial da tecnologia atual!
The Godfather – PS2
Essa é uma verdadeira obra-prima do PlayStation 2. No jogo, você cria seu personagem, que entra para a máfia sem prestígio algum e, aos poucos, sobe na hierarquia até se tornar o Don. Apesar de terem tentado lançar uma versão para o PlayStation 3, ela nem chega perto da qualidade do jogo anterior.
Com os gráficos atuais, as mortes poderiam ser mais brutais, e as cutscenes, muito mais imersivas e cativantes. O jogo também poderia trazer uma maior variedade de customização de personagens, além de introduzir novas mecânicas para conquistar e defender territórios, além de formas criativas e impactantes de execução.
Outro ponto interessante seria expandir a variedade de carros e reconstruir pontos turísticos icônicos com detalhes impressionantes. Além disso, o game carecia de atividades no mundo aberto, algo que poderia ser resolvido com a inclusão de jogos de cassino, apostas em corridas de cavalo ou, quem sabe, um minijogo de sinuca.
As possibilidades são inúmeras, e um remake bem trabalhado poderia levar esse clássico a um novo patamar!
Vigilante 8 e 2nd Offense
Confesso que a história nunca foi o ponto forte deste jogo, mas a gameplay compensava isso com sobras, superando facilmente seu principal concorrente, Twisted Metal. Infelizmente, tentaram algo novo com V8 Arcade, mas o jogo caiu no esquecimento e nem chegou a ter mídia física, tornando-o praticamente inacessível nos dias de hoje.
Agora, imagine um remake com os gráficos atuais: poderiam adicionar mais veículos e até mesmo uma opção para o jogador criar seu próprio carro. As campanhas principais também precisariam de histórias mais envolventes. Na versão original, antes de cada fase, eram exibidas algumas imagens estáticas com textos explicando o que aconteceu — algo muito superficial e sem graça. Seria muito mais interessante contar isso através de pequenas cutscenes, mostrando os acontecimentos e objetivos de forma dinâmica.
A câmera interna do veículo, presente na primeira versão, poderia ser melhor explorada em um remake, proporcionando uma experiência mais imersiva. Além disso, os cenários poderiam ser mais detalhados, os efeitos de destruição aprimorados e as músicas originais mantidas, com algumas regravações, já que a trilha sonora também era um dos pontos altos do game.
E por que não ser ainda mais ousado? Assim como em V8 2nd Offense, que introduziu uma espécie de máquina do tempo, poderiam criar uma continuação que reunisse personagens dos dois jogos. Isso permitiria misturar elementos dos títulos anteriores, incluindo a possibilidade de fazer upgrades nos carros da primeira versão, algo que exigia coletar placas após destruir outros veículos no segundo game.
As possibilidades são vastas, e um remake bem trabalhado poderia revitalizar essa franquia e atrair uma nova geração de jogadores.
Concluindo, comecei a me interessar por videogames no início dos anos 2000. Lembro-me de como fiquei impressionado com o salto gráfico do PlayStation 1 para o 2, e depois do 2 para o 3. É claro que isso nem se compara à experiência de quem vivenciou a era 8 bits e presenciou a transição para os 16 e 32 bits.
Quando vejo um remaster, como o de The Last of Us, por exemplo, não consigo me empolgar. Entendo que investir em remasters de grandes games da geração passada para a atual é extremamente lucrativo para o mercado, mas sempre me pergunto: por que não investir em remakes de jogos que, mesmo com tecnologia e equipes de produção limitadas, conseguiram entregar experiências incríveis?
E você, o que acha? Deixe sua opinião aqui nos comentários!