Mustache in Hell | Pew Pew Pew no Inferno
19/02/2024As vezes eu não queria estar tanto tempo na internet, porque a quantidade de tretas que ocorreram nos últimos meses, exaure a mente de qualquer um, em especial lá fora, é praticamente um circo de tanta coisa que acontece, desde hipócritas sendo flagrados com material que eles supostamente condenam, até escandalos em uma certa agência de VTubers.
Por outro lado, alguns dos jogos +18 que acompanho foram atualizados, então conteúdo pra mim é o que não falta. Sei que estou prometendo um novo artigo sobre recomendações gratuitas, mas me falta a tenacidade pra escrevê-lo. Enfim, sem mais enrolações…
Eu não sou muito fã de twin stick shooters, devo ter dito isso algumas vezes, apesar de ter feito análises, pelo menos de acordo com minhas lembranças, de dois jogos do tipo, Trigger Witch e Metal Tales: Overkill. Possivelmente fiz de algum outro jogo e não lembro, então me perdoem se esqueci, mas só aqui no Arquivos do Woo, devo ter escrito mais de 200 análises de jogos, fora o que escrevi na minha época de Jbox, e quando eu tinha meus blogs, nesses quase quinze anos fazendo reviews.
Em 2016, o dev solo IdunaSoft lançou no Steam, o jogo Mustache in Hell, e agora, quase oito anos depois, o jogo chega aos consoles, graças a QUByte. Será que o jogo diverte ou naufraga? Confira conosco.
Bigode x Criaturas Nefastas
John Mustache, um oficial durão após sonhos inquietantes acorda em um estranho lugar e precisa fazer um inesperado acordo com o Ceifador para ganhar de volta sua vida. O acordo consiste em recuperar cubos de poder que por um motivo particular estão no submundo e são guardados por criaturas mitológicas como demônios, golens, górgonas, aranhas gigantes, monstros marinhos e outros.
É um dos roteiros já feitos, e não é pra ser tão levado a sério, e vez ou outra, quando derrotamos algum chefe, Mustache solta alguma gracinha, referenciando coisas como outros jogos e até alguns memes brasileiros.
A jogabilidade é bem simples, com um analógico pra se mexer e outro pra mirar/atirar, um botão usado pra esquiva e outro parta a arma secundária. O jogo possui cinco fases, e a dificuldade delas é de moderada pra difícil. O combate é feito em “arenas”, por assim dizer, matamos inimigos até a barra de inimigos se esvaziar, e exploramos o local em busca da próxima área. Pelo menos os pontos do jogo são específicos onde se arruma a treta, e equando se explora e o jogo indica pra onde se deve ir, quando se tem uma chave.
Um ponto ligeiramente negativo, é que na versão original de PC, jogar com o touchpad do Notebook é um calvário. E, apesar de essa análise ser feita primariamente com base na versão de PS4, informações sobre a versão de PC são sempre boas pra complementar uma análise. E outra coisa que pode ser criticada, é que a quantidade de inimigos vai acumulando a cada área, ao invés de serem separados por áreas diferentes.
Gráficos não impressionantes, músicas ok
Vou ser completamente honesto, os gráficos de Mustache in Hell não impressionam, os cenários parecem MUITO iguais, e há uma disparidade entre os sprites de John Mustache e os bosses, que parecem ter outro estilo. E eu meio que entendo ter um jogo com estilos que não casam tão bem (desde minha época no RPG Maker 2000, mas divago).
A trilha sonora, apesar de pouco memorável, é competente para o que se propõe, apesar das músicas começarem a ficar repetitivas ao longo do tempo.
Terrivelmente simples, mas não é de todo ruim
Para um projeto que se iniciou sendo feito para o Ouya em 2014, Mustache in Hell passou por uma pequena maquiagem até seu lançamento em 2016 e agora, em 2024 estando disponível para todas as plataformas por um preço razoável. Se eu recomendo o jogo? Depende, mas eu recomendaria numa promoção, porque é um jogo mediano em tudo que se propõe. Não é ruim, mas não se destaca.
Nota final: 6,5/10
Mustache in Hell está disponível para Playstaton 4, Playstation 5, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X|S e PC, e esta análise foi feita com uma cópia de PS4, gentilmente cedida pela QUByte.