Ginger – The Tooth Fairy | Confuso e Básico
18/07/2024Eu deveria ter escrito esse review há muito tempo, sério, eu recebi esse jogo tem mais de um mês, mas as coisas não tem estado boas pro meu lado. Tudo tem parecido difícil pra mim, e a depressão resolveu aparecer no mês do meu aniversário. Hooray! Mas chega de auto culpa, e vamos com o que interessa.
Outra coisa que tem me ocupado bastante, é IA. Sim, eu tenho usado o Character AI pra jogar RPG em texto, e vou dizer. É divertido, exceto quando temos que corrigir a IA. Mas vocês não estão aqui pra ler sobre minhas aventuras em IA, ou minha depressão que me faz querer chutar o balde, e sim sobre videogames.
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Algum tempo atrás, eu analisei The Skylia Prophecy, do Ezekiel Rage, um jogo que tinha potencial pra ser mais, mas tinha umas falhas de design que meio que impediram isso. Em 2022, o mesmo Ezekiel lançava no Steam o plataforma Ginger – The Tooth Fairy, que agora em 2024 chegou ao PlayStation 4, Nintendo Switch e PCs.
Será que ele vale o seu tempo?
Premissa e jogabilidade básicas, layout de fases confuso
O jogo não é exatamente carregado em história. Diabos, nem a premissa é interessante, como era a de Skylia. Basicamente, para poder continuar sendo a Fada do Dente, Ginger precisa recuperar todos os itens de um vilão mau que odeia o bem chamado Cavity… E é isso. Nada mais. O jogo tem também “outra premissa” de ser um jogo educativo, mas ele só coloca alguns fatos sobre dentição nas telas de pause.
O jogo é um coletathon extremamente básico, você não possui habilidades complexas ou ganha elas conforme o tempo. São seis mundos, que ao mesmo tempo que seguem arquétipos de platformers que conhecemos desde os anos 90, possuem uma longa e extensa exploração para coletar itens. Isso não seria um problema, se não fosse necessário coletar TODOS OS COLETÁVEIS, quando não se há um indicativo deles.
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Eu achei que havíamos deixado esse hábito quando o Amiga morreu comercialmente, mas tem gente que insiste. O jogo não comete erros crassos em básicos como jogabilidade, resposta dos controles, e hitboxes, o que é uma benção se tratando de jogos indie. Porém, o design confuso das fases pode afastar jogadores mais novos, que parece ser um dos públicos-alvo do jogo (só ver a página das lojas online (Steam/PS/Switch).
Belos gráficos, músicas aceitáveis
Os gráficos de Ginger – The Tooth Fairy são bonitos, com sprites bem feitos e cenários belíssimos, com bons efeitos visuais. Ainda que não chegue a um nível de detalhes de jogos como Kaze and the Wild Masks, está além de alguns jogos que adotam um minimalismo cretino que você se pergunta se fazem de propósito. Musicalmente, é mediano. Nada ofende, mas nada se destaca.
Só mais um platformer
Ginger não é um jogo ruim, é aceitável e não erra muito, mas por outro lado, ele não se destaca em comparação a dezenas de outros jogos lançados todos os dias. Se você tropeçar nele em uma promoção e já tiver jogado aqueles jogos que te dá vontade, talvez o pegue.
Nota: 6,5 / 10
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Esta análise foi feita com uma chave digital de PlayStation 4 cedida gentilmente pela Brainium Games.