The Plucky Squire (O Escudeiro Valente) | Análise

The Plucky Squire (O Escudeiro Valente) | Análise

28/09/2024 0 Por Tony Santos

Lançado pela Devolver Digital em 2024 e desenvolvido pela All Possible Futures, O Escudeiro Valente é um jogo de plataforma que mistura jogabilidade 2D e 3D. Ele foi muito bem recebido pela mídia, inclusive pelo site Digital Foundry, que fez um vídeo exclusivo sobre o game, elogiando não só os aspectos gráficos mas suas características que trazem algo diferente ao conceito de jogos de plataforma.

Reprodução: Devolver Digital

Jogabilidade

O jogo mistura um gameplay 2D similar a Zelda, com estilo de arte que lembra desenhos como A Hora da Aventura, com referências a outros jogos como Punch Out, Bust-a-Move e até Crypt of the Necrodancer. Já a parte com gameplay 3D possui gráficos realistas que lembram jogos de plataforma modernos como Mario, Crash e afins. Esses dois modos que à princípio não casam muito bem, se justapõem de maneira agradável, trazendo inclusive um frescor constante, devido a troca entre os modos durante o jogo.

Reprodução: Devolver Digital

História

Você controla Pontinho (Jot, em inglês), um personagem de um livro infantil que junto de seus amigos deve derrotar o mago Enfezaldo (Humgrump, em inglês). Durante as primeiras horas, os personagens descobrem que estão dentro de um livro, e que Enfezaldo planeja usar elementos de fora da narrativa para tornar o livro do Escudeiro Valente em uma história sobre ele mesmo.

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A aventura se desenrola entre o mundo 2D do livro e também no mundo real, no quarto do menino que é dono do objeto, ao estilo Toy Story.

The Plucky Squire

Reprodução: Devolver Digital

Combate e gameplay

Tirando a parte bem Zelda de usar espada para atacar os inimigos, também temos uma variação com diversos puzzles que usam jogo de palavra para alterar objetos na cena, similar ao jogo Scribblenauts (2011, Nintendo DS).

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Pontinho também pode manipular o livro por fora, inclinando as páginas para fazer algum objeto escorregar, por exemplo. Também é possível retirar objetos 2D para usá-los no mundo real e vice-versa, tudo sempre no contexto de algum quebra-cabeça.

The Plucky Squire

Reprodução: Devolver Digital

Conclusão

A aventura de The Plucky Squire conta com dez capítulos e dura de oito a 11 horas, sendo no tamanho certo para durar sem enjoar. Existem momentos um pouco mais lentos, mas num geral o jogo é bem ágil e todo gameplay casa bem com os estilos de artes distintos do jogo.

Existem diversos minigames diferentes durante a jornada que aumentam a variedade, deixando o jogo quase sempre bem fresco.

A historinha é simples, mas divertida. A tradução em português adapta tudo para nomes em português, inclusive os puzzles de palavras, o que deve ter sido bem trabalhoso de adaptar sem causar erros de semântica.

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Destaque também para a narração de Mauro Ramos, um excelente dublador que traz sua experiência de anos de dublagem a aventura do escudeiro Pontinho.

Espero ver uma segunda aventura do personagem, com as arestas aparadas mas de forma geral, o jogo já é bem redondinho.

Existem alguns bugs em The Plucky Squire, como troféus relacionados aos coletáveis que até agora não podem ser pegos no segundo gameplay — eu mesmo tive que pegar tudo de primeira para platinar –, além de alguns bugs visuais aqui e acolá que não atrapalham em nada.

Nota: 7,5/10

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The Plucky Squire / O Escudeiro Valente está disponível no PC (Steam), PlayStation 5, Xbox Series S|X e Nintendo Switch.
Esta análise foi feita com uma cópia pessoal do jogo para PlayStation 5.

The Plucky Squire

Reprodução: Devolver Digital