Dino Ducks Dash | Análise

21/01/2025 0 Por Geovane Sancini

Jesus, agora que percebi que com todas as keys que recebi em Janeiro… O Backlog aumentou de novo pro tamanho que estava em Dezembro. Mas estamos aí, prontos pra falar sobre jogos que muita gente ignora porque são de nicho e tudo mais. Aliás, saiu uma pesquisa recente dizendo que dos cerca de 19 mil jogos lançados no Steam em 2024, boa parte passa… Em branco, cerca de 80% deles ninguém joga.

O que me leva ao fato das pessoas não darem chance a jogos que podem lhe dar diversão a rodo porque o Youtuber favorito não falou do jogo ou qualquer outra dessas linhas. Vejo muita gente clamar “apóiem os indies”, mas só vejo apoio aos indies modinha, aqueles jogos safe que estouram porque streamers jogam. Sim, eu sei que dinheiro é uma parada tensa, você não vai gastar sua grana num jogo qualquer só pra ele ser uma decepção, ou fazer o mesmo que outro jogo faz sem trazer nada de novo ou custar mais barato. E também tem aquelas pessoas que reclamam que a industria não solta nada de bom, mas estão só jogando o mesmo jogo, tendo mais de 100, 400, mil horas em determinados jogos.

O que isso tem a ver com o jogo de hoje, Dino Ducks Dash? Nada, eu só queria fazer uma rant sobre jogos não jogados e hipócritas. Mas sobre o jogo de hoje. o foco dele é na ação multiplayer. Vamos ver como ele se sai.

PELA GLÓRIA

Em um lindo lago de patos, viviam quatro patos adoráveis chamados Ducky, Quacky, Quackie e Waddle. Um dia, os patos encontraram um baú misterioso no meio do lago contendo quatro fantasias fofas de dinossauros – uma pequena roupa de T-Rex, uma fantasia feroz de Velociraptor, uma inteligente fantasia de Triceratops e uma majestosa fantasia de Brachiosaurus. Os patos ficaram emocionados ao descobrir essas fantasias e decidiram fazer uma competição para determinar o melhor pato. Os quatro patos vestiram suas fantasias ansiosamente e foram para a floresta para tretar.

Assim como Wild Woods, o jogo não tem uma história em si, eu tive que fazer isso aqui em cinco minutos. Dez, talvez. O fato é que Dino Ducks Dash não precisa de uma história pra funcionar, mas eu gosto de fazer pela graça, um dos meus primeiros exemplos disso foi numa análise muito antiga… Não lembro se foi de Colin McRae 2005 ou Burnout Revenge.

Super Smash Runner

A melhor maneira de resumir como o jogo funciona, é que basicamente ele é uma mistura do caos de um platformer de luta como o Super Smash Bros., com o desafio interminável de um endless runner horizontal tipo Jetpack Joyride. No momento tem poucos cenários disponíveis, mas há mais a caminho ao longo do tempo, mas basicamente, a dinâmica do jogo muda, se você está jogando solo ou multiplayer. No solo, o jogo funciona como um runner normal, sobreviva as fases o máximo que puder, e faça a maior pontuação possível.

Já no multiplayer, até quatro jogadores competem pela maior pontuação, e é aí que o (perigo e o) caos rolam, porque a vitória não depende só da sobrevivência, mas da pontuação do jogador. Cada jogador tem 3 pontos de vida, e para ser eliminado, os pontos de vida precisam ser removidos, seja por obstáculos ou pelos adversários.

Os jogadores vão navegando pelas fases, como num platformer, mas há obviamente inimigos e obstáculos a serem evitados ou destruídos, além de itens de pontuação. Também pelas fases, um pterodáctilo passa, atirando ovos que podem lhe dar dano, ou conter armas que podem ser usadas para remover obstáculos e atacar inimigos. Vez ou outra, eventos aleatórios para chacoalhar a situação.

Esse loop de gameplay simples, e modos extras, além do preço atrativo (R$ 10,50) e no dia em que escrevo essa análise, o jogo recebeu uma atualização com dificuldades extras pras fases, e melhorias no multiplayer e outras coisas.

Recomendo para jogatinas com amigos

Dino Ducks Dash é um jogo decente, especialmente se você gosta de jogatinas com seus amigos. Com gráficos simples e adoráveis, trilha okay, o jogo funciona bem para a turma que joga cooperativo local.