Gangsta | Impressões do mangá da JBC

Gangsta | Impressões do mangá da JBC

04/03/2016 0 Por Diogo Batista

Durante minha ida ao cinema, por ter chego mais cedo, eu decidi passar em uma banca de revistas. E foi então que eu vi o primeiro volume do mangá GANGSTA. Não conhecia nada a respeito dele, mas a arte me conquistou, então decidi arriscar e comprá-lo as escuras.

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Foi uma leitura rápida mas tão proveitosa que decidi falar um pouco sobre esse mundo violento onde dois mercenários lutam para sobreviver.

DO QUE SE TRATA?

GANGSTA conta a história de Nícolas Brown e Worick Arcangelo, dois mercenários “faz-tudo” na cidade de Ergostulum.

A cidade é tomada pela corrupção, violência e drogas em cada esquina em um nível preocupante. Eu falei tomada, então não preciso dizer muito, certo?

No fim das contas essa realidade brutal em que os protagonistas vivem acaba sendo muito bom no ponto de vista comercial, pois Nico e Worick prestam serviços tanto para a mafia quanto a policia local. Com isso podemos dizer que eles não são mocinhos e estão apenas no lado deles mesmos.

Por exemplo: No inicio do mangá eles estão espancando um marginal que andava hostilizando a pensão de uma idosa, mas só o estão fazendo porquê ela pagou por aquela surra no cretino.

OS PERSONAGENS

A principio é essa a impressão que você tem dos protagonistas, mas após aceitarem uma nova missão na qual o alvo é um cafetão, que vem expandindo seus negócios em áreas consideradas proibida.

O objetivo da missão é a execução de todas as pessoas ligadas a gangue, mas parece que a prostituta, Alex, acabou chamando a atenção de Worick, por esse motivo acaba sendo poupada e se tornar uma protegida da dupla.

Depois dessa introdução recheada de ação, sexo e um gore bem de leve, você é levado a intimidade dos “Faz-Tudo”;

Worick quando não está prestando serviço como mercenário, ele presta serviços sexuais a mulheres infelizes ou carentes. Segundo o mesmo, o lance de gigolô é o seu verdadeiro trabalho e sua clientela é fiel, constituída de mulheres belas, mulheres feias feito o diabo chupando manga e até mesmo travestis tão belo ou mais que mulheres, segundo Worick.

Essa imagem não é do primeiro volume, mas ilustra o grau de violência do mangá

O personagem é bem descontraído até mesmo em momentos de ação, mas parece esse lado extrovertido é para esconder algo sombrio.

Nicolas é surdo feito uma porta e se comunica por linguagem de sinais – É a primeira vez que conheço um personagem surdo, então vê-lo se comunicando sempre com gestos realmente é muito bacana.

Nico (Como é chamado) é um DOG TAG, o que nesse universo é equivalente a super soldados, mas ainda não há muito informação sobre a razão deles existirem.

O que sabemos é que ele é forte pra cacete e curte cortar a galera com sua katana.

Ainda nesse volume temos o primeiro confronto entre dog tags e que dá uma ideia de como eles são “catalogados” por nível de força. Nico aparentemente é de uma classe alta, mas ambos sabemos que sempre tem alguém mais forte, alias, ele fica nessa de procurar inimigos mais fortes para lutar.

Quanto a Alex, nesse primeiro volume não temos muita informação a respeito, além de que ela era forçada a se prostituir.

Eu espero que essa personagem desenvolva mais nos próximos volumes.

CONCLUSÃO

Eu não conhecia o trabalho de Kohsek, mas pelo pouco que encontrei a respeito da autora, esse nem é o nome real dela e não há fotos de seu rosto. Suas ilustrações são ótimas e os momentos de flashback possuem um dos melhores traços do mangá, ao menos são os meus momentos favoritos.

GANGSTA tem humor, ação e um universo muito interessante a ser explorado. Fiquei feliz por ter acertado a mão ao levá-lo para a casa,  ainda mais pelo fato de estar com apenas 3 volumes lançados por enquanto.

O mangá está sendo publicado no Brasil pela Editora JBC e está custando 13,90 R$. Um preço pequeno a se pagar por um mangá de qualidade. Caso não queira ir até a banca, saiba que você pode comprá-lo no site da editora JBC.