Coming to Grips with Christine | Encruzilhada sedutora
25/06/2021Disclaimer inicial: O jogo apresentado nesta análise contém cenas adultas. É uma produção feita de adultos para adultos. Apesar do review não conter nenhuma cena explícita, recomendamos cuidado na hora de ler.
Qual é a minha sina de sempre começar uma série pelo segundo jogo? Sonic? Meu primeiro foi o 2. Mass Effect? Foi o 2? Persona? Foi o 4, o SEGUNDO do Playstation 2. Sem contar que joguei Vera Blanc: Ghost in the Castle antes do primeiro jogo, Sakura Succubus, joguei o 2 antes do 1, Samurai Warriors e Sengoku Basara, comecei as séries pelo 2. Joguei Soul Calibur antes de Soul Edge… E obviamente, isso também inclui o jogo desta análise.
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Eu comentei isso levemente no curto vídeo que fiz sobre o jogo em meu canal do YouTube, (Dê uma olhada lá e me ajude a chegar a 1000 inscritos, isso vai ajudar o site aqui em relação a keys) mas eu não sou lá muito fã de Visual Novels que utilizam de modelos 3D.
Talvez porque eu já tenha visto muitas que a qualidade não é boa… Nem nos modelos e nem no sexo. Mas será que Coming to Grips with Christine quebrará essa maldição? Confira conosco.
Hora de conhecer: A família dela (mas hein?)
Primeiramente, o jogo é continuação de Getting to Know Christine, novel onde você, no papel de Adrian, um simples contador, acaba se envolvendo com Christine, uma fogosa (ei, um dia eu teria que usar esse termo que só vemos em novelas) mulher que mora no prédio vizinho ao dele.
Aqui, o relacionamento dos dois está andando e o casal até mesmo cogita morar juntos. A vida sexual deles é ótima, mas a natureza dominadora de Christine acabou criando indecisão na cabeça de Adrian. E uma visita a família de Christine pode fazer com que ele se decida a respeito disso.
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De acordo com a programadora e roteirista Tlaero, a criação da sequência, se deu por conta de que algumas pessoas que jogaram o primeiro jogo, não gostaram tanto dessa questão da relação com a Christine ser aberta, então aqui, ela dá a oportunidade aos leitores de se decidirem, se eles querem continuar essa vida devassa (*termo de novela numero 2 utilizado na análise), ou se Adrian vai em busca de um novo caminho.
Narrativa curta, personagens convincentes e bom sexo
Coming to Grips with Christine possui em seu cerne, três finais, com variações dependendo de suas escolhas durante a história. O jogo fez uma mudança básica, enquanto que a versão original do jogo foi programada em HTML, a versão lançada no Steam foi feita na Ren’py, mas tudo continua como uma visual novel normal.
Os personagens do jogo podem ser simplistas, se comparados com aqueles vistos em jogos mais populares, mas dentro da narrativa da novel, eles são bastante convincentes, Christine é uma mulher que preza a sinceridade e honestidade, sua irmã Laura é um pouco idealista e procura um relacionamento baseado em respeito, enfim…
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E as cenas adultas do jogo são boas, não se alongam demais, nem são curtas feito meu salário. Porque muitas vezes, num eroge, pra estender os diálogos, algumas cenas de sexo parecem durar 27 anos. Aqui, elas acontecem e tem uma duração decente.
Belos modelos, quase nenhum som
Vamos apontar logo os pontos fracos, o primeiro é que quase não há sons no jogo. Por sons, me refiro obviamente a trilha sonora praticamente não existente. Não incomoda tanto porque o jogo é curto, mas vale a pena apontar.
Outra coisa é o fato do jogo se utilizar em boa parte da interface gráfica de usuário (conhecida como GUI) padrão da Ren’py, o que na minha opinião é um pequeno deslize. Dito isso, houve um avanço gráfico imenso nos modelos do primeiro pro segundo jogo, Christine está mais bonita e Adrian ficou muito menos pamonha em relação ao jogo anterior.
Os outros personagens seguem o padrão. E como alguém que critica duramente Visual Novels com modelos em 3D (porque muitas delas acabam ficando parecidas e basicamente não atrativas), então acabei queimando a língua aqui.
Como eu havia dito, na seção anterior, as cenas de sexo estão boas, logo, os modelos “fazem bem” o seu trabalho. Os criadores do jogo ainda fizeram uma gracinha nos créditos, mostrando “bastidores” da produção, de maneira bem criativa.
Se você quer uma diversão rápida, vá em frente
Eu recomendo a compra de Coming to Grips with Christine. É curta, sim, mas é realmente cativante considerando tudo. Tem seus pontos fracos, mas vale a pena (se você curte visual novels adultas).
A versão em HTML pra ser jogada em browser é gratuita, mas caso queira dar suporte aos criadores, você pode adquirir a versão do Steam, que foi utilizada para essa análise.
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Essa análise foi feita com uma cópia digital de PC gentilmente cedida pela produtora do jogo.